segunda-feira, 22 de outubro de 2012
E de súbito um sino
entra de súbito
pelas palavras
a terra e o mar
as mãos e as vozes.
Tua guitarra
povo. Teu génio.
E o teu silêncio
é de súbito um sino
tocado pelo vento
em todas as aldeias do meu sangue.»
(M. Alegre)
terça-feira, 9 de outubro de 2012
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
domingo, 30 de setembro de 2012
O Beijo!
Se ao menos houvesse um dia
Luas de prata gentia
Nas asas de uma gazela
E depois, do seu cansaço,
Procurasse o teu regaço
No vão da tua janela
Se ao menos houvesse um dia
Versos de flor tão macia
Nos ramos com as cerejas
E depois, do seu outono,
Se dessem ao abandono
Nos lábios, quando me beijas
Se ao menos o mar trouxesse
O que dizer e me esquece
Nas crinas da tempestade
As palavras litorais
As razões iniciais
Tudo o que não tem idade
Se ao menos o teu olhar
Desse por mim ao passar
Como um barco sem amarra
Deste fado onde me deito
Subia até ao teu peito
Nas veias de uma guitarra
sábado, 29 de setembro de 2012
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
terça-feira, 25 de setembro de 2012
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